Transporte de produtos quimicos.
Quando falamos em distribuição,
normalmente pensamos no roteamento dos veículos usando as ruas disponíveis.
Imagine por exemplo a distribuição do jornal todo dia cedo, por todas as bancas
de jornal e padarias do seu bairro. Mas quando o assunto são produtos
perigosos, como inflamáveis ou tóxicos, estes não podem utilizar qualquer
caminho. Isto deve-se aos riscos sociais e ambientais que estes transportes possuem.
Uma das soluções mais adotadas pelos reguladores (governo) é impedir que os
transportadores utilizem algumas ruas/estradas da rede. Esta preocupação com a segurança
da população e do meio-ambiente é justificável: o transporte de
produtos perigosos está crescendo no mesmo ritmo do desenvolvimento da
sociedade. Durante a década de 90, nos Estados Unidos, houve mais de 300
milhões de transportes de produtos perigosos, que totalizaram mais de 3,2
bilhões de toneladas. Como esperado, a maioria destes produtos chega ao seu
destino em segurança. De acordo com o U.S. Department of Transportation, em
1999 ocorreram aproximadamente 15.000 incidentes envolvendo transporte de
produtos perigosos naquele país, e apenas 429 foram classificados como
incidentes graves, que resultaram em 13 mortes e 198 feridos.
No entanto, a regulamentação é
rígida devido aos riscos potenciais envolvidos. Transportes de combustíveis,
petróleo, cloro, materiais radioativos, etc. podem causar danos graves a
populações inteiras.
Uma das formas mais utilizadas de
regulamentação é a interdição no uso de algumas vias para o transporte destes
materiais. Estas vias incluem áreas densamente povoadas, interior de centros
urbanos, vias próximas a nascentes de rios, etc. Outras alternativas existem, e
algumas são usadas em conjunto com o fechamento das vias. Elas incluem
treinamento especial do motorista, restrição do número de horas de trabalho,
especificações do contâiner e exigência de seguros, dentre outros.
Escrito Por : Leandro Callegari Coelho
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